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31 de mai. de 2013

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casal dando beijo quente

Postei um trecho de um livro que estava terminando de ler, no qual dois personagens dão um beijo desses de tirar o fôlego. O Lúcio, ex mais quente que já tive, o cara mais quente (e cachorro, cafajeste, filho da puta também) que já peguei, curtiu. Não consegui segurar o riso de orelha a orelha. Sinceramente, amei o fato dele ter curtido. Amei a indireta, a mensagem ali escondida, porque aquele casal do livro em muito se parecia conosco, em nossa época de flores. Ainda estou com vontade de chamá-lo no chat e responder à "indireta", dizendo exatamente estas palavras: A gente explodia mesmo rs. Fazer isso para render a brincadeira, entrar em um jogo diferente, ver no que pode dar sem deixar dar em nada. Fazer isso pela simples sensação de perigo,
de fazer algo louco, de me sentir provocada e de poder provocar, de verdade, para valer, um homem que nunca me teve por inteiro, mas sempre deixou bem claro o quanto o quer.

Nosso "caso" durou quase dois anos, às escuras para muita gente. Depois que terminamos, nunca mais o vi. Algumas poucas vezes nos falamos pela internet, mas não passou disso. Demorei muito tempo para esquecê-lo e nunca me arrependi do que vivemos. Foi a paixão mais intensa que vivi. Foi  o homem que mais me possuiu, mesmo sem que nunca tenhamos ido para a cama - e, hoje, posso afirmar com quase certeza que se eu tivesse ido para a casa dele alguma vez, teria rolado. O homem que mais me dominava. Quando a gente se encontrava, eu esquecia do mundo inteiro ao meu redor, e não conseguíamos desgrudar um do outro, nem por um segundo. A gente se pegava descaradamente e despudoradamente, mas eu sequer me lembrava das pessoas ao redor. Cada pulsação, cada respiração, cada molécula do meu sangue pertenciam a ele. Mas eu sou minha, só minha e de mais ninguém, então também não me arrependo de ter colocado um fim em tudo. Hoje ainda morro de medo de encontrar com ele e sentir um tremor nas pernas, como acontecia quando eu estava apaixonada. Morro de medo e de vontade, confesso. Especialmente quando estou carente. Ele ainda me joga indiretas pelo Facebook, mas corto as asinhas dele, até mesmo para cortar as minhas próprias.

No dia seguinte, de manhãzinha, eu e o Be acordamos e ele me provocou para transar. Eu rendi, devagarzinho, mas não estava ficando muito excitada, então levei meus pensamentos para fora dali. Tentei lembrar de algum pornô que tinha visto, mas o que me veio foi o Lúcio...

Lembrei da última vez que a gente ficou, faz mais de 3 anos. Foi na escadaria de um prédio, e nossos beijos eram incansáveis! Ele não me dava um segundo para respirar, e mordia meus lábios de um jeito muito bom. Seus lábios eram macios, por mais que isso pareça uma descrição clichê. E sua língua sabia exatamente o que fazer. Nós dois não fomos feitos um para o outro. Não mesmo. Era um caso sem noção, atropelado e louco. Mas nossas bocas nasceram para se tocar nas mais diversas formas. Ele me apertava contra seu corpo e suas mãos desciam cada vez mais, pressionando meu quadril contra si, fazendo cada pelinho do meu corpo se arrepiar, minha barriga gelar, minha cabeça rodar - Gasolina e fogo, explodíamos.

E foi lembrando desses pegas para capar com o Lúcio que fiquei excitada com o Be. E, por motivos internos e externos, não vi estrelas nessa manhã.
Para fins de direitos de imagem, a foto utilizada neste post não é de minha autoria.

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