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14 de jun. de 2013

Dia dos Namorados com Direito a DR

12/06/2013 - O dia em que o diálogo salvou meu relacionamento. E você, vai esperar quanto tempo para abrir o jogo e salvar o seu?


casal intimidade

Depois de uma briga de família, estourei. Meu humor foi por água abaixo e, era muito claro, minha vontade de chorar estava quase incontrolável. Be percebeu e insistiu para que eu desabafasse com ele - "Lembre-se sempre que, além de tudo, você tem um amigo. Não estou aqui só pras coisas boas, só para os momentos bons não. Se precisar chorar, Bia, eu estou aqui." E foi ouvindo exatamente essas palavras que meu choro fugiu do meu controle.

Estávamos deitados na minha cama. Me virei de costas para ele, e me concentrei para não chorar. Mas não consegui. Chorei. E ele ficou ali, calado, fazendo de tudo para não me incomodar, mas me dando as mãos, para mostrar que, se eu precisasse falar, ele estava ali. Depois de uns minutos, insistiu que seria melhor conversar do que guardar, e que toda situação pode ser menos catastrófica se a gente resolver ouvir a opinião de quem está do lado de fora. Desabafei. Sobre meu trabalho, sobre minha família, sobre minha falta de grana, sobre nós. "Nosso namoro também não está lá essas coisas". Ele se sobressaltou, mas segurou a onda. Depois, insistiu com jeito: "O que tem de errado? Eu preciso que você me fale, porque se tem algo que não está certo eu não estou enxergando, e preciso que você me ajude. Meu maior objetivo na vida é te fazer bem, acho que acima de mim, só sua mãe deseja tanto seu bem quanto eu, mas às vezes eu vacilo, Bia, preciso que você me ajude".

Ajudei. Reclamei do sexo. Foi difícil, algumas coisas ele teve que ir perguntando, tentando adivinhar, porque eu não tinha coragem de falar. Disse que estava carente e que a carência é o mal de quem está na solidão. - Se eu tenho um namorado e, ainda assim, estou carente, tem alguma coisa errada aí. Ele disse que se sente inseguro quando digo que estou carente. E eu gostei de saber que ele sofre com essa insegurança, acho que ela é um bom estímulo para fazer com que ele se dedique mais a nós. Reclamei das transas que não me satisfazem, e da falta de paciência que ele demonstra ter quando faz sexo oral em mim. Perguntei se ele não gostava, mas não deixei que ele respondesse. Só quis que ele refletisse, e ele o fez. Reclamei de quando ele pula a brincadeira muito rápido, e disse que estava me sentindo usada. Ele me pediu desculpas, disse que um dia ficou se sentindo um lixo por ter "forçado a barra" sabendo que eu estava sentindo dor.
Não desculpei.
Não disse nada.
Silêncio.

"Fale alguma coisa! Estou com vergonha, preciso que você fale alguma coisa... Concorde, discorde. Se eu estiver errada, me fale!" Ele falou. Desabafou também. Falou sobre sua insegurança. E que, por eu estar muito tempo sem "chegar lá", ele passou a se sentir pressionado na hora H, e que isso o atrapalha mais ainda. Eu disse que "treino sozinha" e tento descobrir o que me dá mais prazer para facilitar as coisas na hora H, mas que, se ele continuasse a ser apressado demais, as coisas não iam se encaixar. Contei alguns segredos sobre quando me masturbo, e ele ficou excitado. Perguntei se ele se importaria caso eu ficasse com uma menina. - "Tenho medo de você gostar demais e não querer mais saber de mim... Mas não acho ruim, não vejo problema." (Disse isso e ficou excitado).

Conversamos sobre pornôs para mulher e eu disse que tenho alguns vídeos salvos que estou guardando para quando pudermos assistir juntos. Ele gostou. Me contou sobre uma vez que estava assistindo a um desses vídeos aqui em casa enquanto eu dormia, e que não aguentou e foi para cama "mexer" comigo. "Desliguei o computador, levantei seu cobertor e fiquei te olhando, só de camisola. Me deitei ao seu lado e passei a mão por todo seu corpo, com muito cuidado, com medo de te acordar. Levantei sua camisola. Você usava aquela calcinha maiorzinha, preta, com rendas - ia me dar muito trabalho para tirar. Me encostei em você, estávamos separados por dois pedaços de pano (minha cueca e sua calcinha) e me apertei em você. Enquanto te olhava, "brincava" e ficava cada vez mais louco. Comecei a tirar sua calcinha, com muito cuidado, jogando sua perna por cima da minha, devagar, silenciosa e cuidadosamente. Ao te ver sem ela, achei que ia enlouquecer. Ao te tocar, concluí que você estava, definitivamente, tendo algum sonho sacana. Você acordou devagarzinho, e era extremamente excitante a contradição da cena: seus olhos estavam com uma preguiça gostosa, enquanto seu colo estava quente e suas pernas agitadas. Você dobrou mais as pernas em cima de mim, e eu comecei bem devagar. Você deu um gemido incrível! Tremido, baixo e rouco, enquanto eu fazia assim..."

Enquanto o Be me contava isso, ia "encenando" tudo que narrava. Nem preciso contar que fiquei louca de tesão e que transamos ali mesmo, com gente acordada na sala ao lado. Eu tentava controlar minha respiração, para evitar que alguém me ouvisse ofegante, mas parecia que quanto mais tentava me controlar mais ficava descontrolada. Ao ter um orgasmo, me sufoquei no travesseiro para evitar barulhos. Definitivamente não há nada mais gostoso do que nossos corpos dando um nó. Alguns minutos depois ele chegou lá, e tive que tampar sua boca - sem muito sucesso - para evitar chamar atenção de alguém.

Agora as coisas esquentaram... E devem melhorar.
Para fins de direitos de imagem, a foto utilizada neste post não é de minha autoria.

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