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1 de ago. de 2013

Ana em sonho


Essa noite sonhei que estávamos eu, Ana e mais alguns amigos na sala de alguém, sentados esparramados por sofás, pufs, tapetes e almofadas. Na roda, o assunto era meio confuso, não consigo me lembrar muito bem. Mas me lembro que cheguei a dizer que estava interessada em uma garota, mas que não podia contar quem era e muito menos arriscar alguma coisa, por ter muito medo do que poderia acontecer. Então, nesse momento, Ana me entregou um bilhete.

"Bia, às vezes escrevo algumas coisas...", disse-me, entregando um papel dobrado no bolso do jeans surrado. No bilhete, li em letras grandes e claras, escritas em caneta roxa e vermelha: Fico imaginando os beijos dela e parece bom. Imaginando à distância parece bom. Logo, é impossível controlar minha ansiedade para saber se assim os são na realidade, de perto, em contato direto.

O "ela" do texto se referia a mim.
Os beijos que Ana queria provar eram os meus.
Meu coração se encheu de um rio de sentimentos que não sei explicar.
Meu despertador tocou. Acordei agitada, transtornada, confusa e, principalmente, fula da vida.
Maldito despertador.
Para fins de direitos de imagem, a foto utilizada neste post não é de minha autoria.

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