Porque, assim como aviões da Gol, algumas vezes a gente também não decola.
Beijos, mordidas, pegadas e apelos. Nada. Essa noite o foguete não decolou, o defunto não levantou, nenhuma tocha olímpica se acendeu. Você está frustrado. Nenhuma outra palavra te define melhor no momento. Fico desorientada, sem saber se o melhor a fazer é tentar reanimar a situação, ou ficar sossegada, como se nada tivesse acontecido. Na dúvida entre pular em cima de você ou deitar no seu peito, pego a bolsa e acendo um cigarro. Pergunto se algo te incomodou e, apesar da sua negativa, sinto que a culpa é daquela celulite, causada pelas calorias não queimadas na academia em que não me matriculei. Me cubro um pouco com o lençol bagunçado. Quero puxar um assunto, mas o clima fica tão pesado que é melhor ocupar a boca tragando e soprando, tragando e soprando. Nem sei se o melhor é te oferecer um cigarro ou fingir que você não está ali.
E agora? Agora a gente toma um banho junto. E te faço uma massagem nos pés sem segundas intenções, mas sim com toda a naturalidade que devo ter. Bola para a frente, conversar sobre o tempo, sobre futebol ou sobre o almoço de domingo na casa da sua mãe. Rir um pouco lembrando da peça do Ciambroni que vimos no domingo é uma opção interessante, pois o riso deixa o clima leve e a conversa segue normalmente. Sim, normal. Porque broxar uma vez ou outra é perfeitamente normal. Tão normal que acontece com todo mundo. E com mulheres também.
E agora? Agora a gente toma um banho junto. E te faço uma massagem nos pés sem segundas intenções, mas sim com toda a naturalidade que devo ter. Bola para a frente, conversar sobre o tempo, sobre futebol ou sobre o almoço de domingo na casa da sua mãe. Rir um pouco lembrando da peça do Ciambroni que vimos no domingo é uma opção interessante, pois o riso deixa o clima leve e a conversa segue normalmente. Sim, normal. Porque broxar uma vez ou outra é perfeitamente normal. Tão normal que acontece com todo mundo. E com mulheres também.
Claro que, no caso da mulher, a coisa não é visual. Não ficamos de pau mole. Não temos que ver nosso super-herói passar de Thor para Smigol. É sutil. Ocorre quando a lubrificação não vem. Os motivos sabe Deus quais são. Talvez você mordeu o mamilo numa hora errada, chamou-a de algo que ela não curte, ou pulou as pré-eliminares, sem esperar que ela ficasse devidamente "no ponto". Acredito que este seja o maior motivo. Dizem que apressado come cru, mas, se a mulher não for boba, nem cru haverás de comer. A pressa é inimiga da perfeição, do tesão e da lubrificação, um consequência do outro. Quando um cara pula a parte maravilhosa de amassos, beijos, apertões de bunda e chupadas de seios, a gente já saca na hora: esse cara manda mal. Porque não tem mais nada a se pensar de um cara que pensa que sexo se resume a pênis e vagina.
Mas talvez não. Às vezes você fez tudo certo. Não foi apressadinho, nem estúpido, nem delicadinho demais. Acontece que, mesmo assim, da mesma forma que seu amigão está sujeito a não acordar na hora H, uma mulher pode broxar, mesmo que tudo esteja bem. Acontece. Não somos máquinas de fazer sexo, não temos a disposição de nenhum leão, nem somos ligados na tomada. Não é só dar corda e pronto. Acontece. Estamos todos sujeitos à insegurança, às expectativas, ao medo da superestima, ao medo de errar. Estamos sujeitos aos problemas pessoais, financeiros ou profissionais, sujeitos ao frio demais, àquela coriza que não para e que irrita qualquer um, ao excesso de cerveja do churrasco de hoje mais cedo... tudo isso atrapalha.
Acontece que a falta da lubrificação é um aviso claro e fiel de que ela não está excitada. Quando um homem percebe isso, ele PRECISA entender que ainda não está na hora e, se passarem-se horas e ela não acontecer, hoje não é dia. Tem homem que não percebe, ou finge que não, e não dá à mulher sequer a chance de dizer "Desculpe, não sei o que houve, isso nunca me aconteceu antes". É uma questão de bom senso: quando ela não lubrifica, você não tem que usar sua saliva. Porra, que graça tem em transar com uma mulher que não está afim? Forçar uma entrada no paraíso, sem que ela tenha te dado o devido sinal, seria o mesmo que ela forçar a barra quando você broxar, sentando no seu colo e gritando "me chama de vadia", enquanto seu meninão continua em sono profundo. Sério, você sabe que isso não é legal. No entanto, acredito que, em 99% dos casos, até os fatores psicológicos podem ser afastados com um pouco de brincadeira do "lado de fora". Zonas erógenas foram feitas para serem usadas, e o "desânimo" da sua mulher pode ser resolvido com muito mais facilidade, justamente porque, como disse anteriormente, acontece de uma forma mais sutil. Ela não vai se sentir mal quando isso acontecer, só vai se sentir mal se você forçar a barra.
Mas talvez não. Às vezes você fez tudo certo. Não foi apressadinho, nem estúpido, nem delicadinho demais. Acontece que, mesmo assim, da mesma forma que seu amigão está sujeito a não acordar na hora H, uma mulher pode broxar, mesmo que tudo esteja bem. Acontece. Não somos máquinas de fazer sexo, não temos a disposição de nenhum leão, nem somos ligados na tomada. Não é só dar corda e pronto. Acontece. Estamos todos sujeitos à insegurança, às expectativas, ao medo da superestima, ao medo de errar. Estamos sujeitos aos problemas pessoais, financeiros ou profissionais, sujeitos ao frio demais, àquela coriza que não para e que irrita qualquer um, ao excesso de cerveja do churrasco de hoje mais cedo... tudo isso atrapalha.
Acontece que a falta da lubrificação é um aviso claro e fiel de que ela não está excitada. Quando um homem percebe isso, ele PRECISA entender que ainda não está na hora e, se passarem-se horas e ela não acontecer, hoje não é dia. Tem homem que não percebe, ou finge que não, e não dá à mulher sequer a chance de dizer "Desculpe, não sei o que houve, isso nunca me aconteceu antes". É uma questão de bom senso: quando ela não lubrifica, você não tem que usar sua saliva. Porra, que graça tem em transar com uma mulher que não está afim? Forçar uma entrada no paraíso, sem que ela tenha te dado o devido sinal, seria o mesmo que ela forçar a barra quando você broxar, sentando no seu colo e gritando "me chama de vadia", enquanto seu meninão continua em sono profundo. Sério, você sabe que isso não é legal. No entanto, acredito que, em 99% dos casos, até os fatores psicológicos podem ser afastados com um pouco de brincadeira do "lado de fora". Zonas erógenas foram feitas para serem usadas, e o "desânimo" da sua mulher pode ser resolvido com muito mais facilidade, justamente porque, como disse anteriormente, acontece de uma forma mais sutil. Ela não vai se sentir mal quando isso acontecer, só vai se sentir mal se você forçar a barra.
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