Na lista de agosto, cinema!
Naaaaaaaaada de luz apagada, vinho e perfume caro. Sem normalismos e sem muita romantização exagerada, hoje eu gostaria de trazer a vocês de forma curta a mensagem de que casais têm que se divertir juntos. Encontrar aquele ponto em comum nos cérebros de ambos que ache graça e se deleite com determinado entrenimento, seja ele o Horário Eleitoral Gratuito, o humor americano dos filmes de besteirol American Pie ou o humor sádico, inteligente e gracioso de Jô Soares. Enfim, vale tudo, menos as piadas machistas e racistas do Danilo Gentilli, porque o Danilo Gentilli é ruim para caralho. Enfim, com base na ideia de que namorados, namoridos, peguetes, casados e amantes têm que sorrir, rir, dar gargalhadas juntos, fiz hoje uma listinha com três filmes divertidos para que vocês assistam juntos, coladinhos, debaixo das cobertas ou sob um ventilador de teto - dependendo de que região do país você vive porque em Belo Horizonte está um calor da porra. Vamos lá!
Norbit (2007)
Provavelmente você já assistiu. Se sim, assista de novo, assista mil vezes. Norbit é quase um clássico da comédia, e Eddie Murphy deixa claro seu talento já em uma das diversas sinopses encontradas do filme: "Norbit (Eddie Murphy) foi criado pelo sr. Wong (Eddie Murphy), que o encontrou ainda bebê no Restaurante e Orfanato Wonton Dourado. Foi neste local que ele conheceu sua alma gêmea, Kate (Thandie Newton). Eles se tornam amigos inseparáveis, até ela ser adotada e deixar o local. Aos 9 anos, Norbit é ameaçado por três garotos da escola mas é salvo por Rasputia (Eddie Murphy), uma robusta garota de 10 anos. Os dois crescem, namoram e se casam."¹
O filme é leve, Raspútia é uma personagem de fazer a gente chorar de rir, morrer de ódio e, mesmo assim, amá-la e Norbit, um homem estabanado e que ganha nossa simpatia nos minutos iniciais de filme. A comédia é o centro principal, mas também é carregada no filme a história de amor do protagonista com Kate. Um roteiro para lhe arrancar "KKKs" e "awwwwns".
O Pecado Mora ao Lado (1955)
O filme é um clássico do cinema e tem uma história bastante comum. Nele, nota-se a grande importância de Marilyn que, graciosamente, não deixa que o roteiro seja apenas "mais uma comédia qualquer". Com ele, a atriz recebeu indicação ao óscar inglês - Bafta. Todas as críticas são incríveis, o filme é gostosíssimo de se assistir e Marilyn Monroe é uma mulher maravilhosa. Deleitem-se!
O Lado Bom da Vida (2012)
Antes de mais nada, uma salva de palmas para Jennifer Lawrence. "O Lado Bom da Vida" (título original Silver Linings Playbook) é um filme inspirado no livro de mesmo título, do autor Matthew Quick. O livro é leve, gostoso, carrega uma mensagem cheia de significado e tem uma história muito bacana. A adaptação para o cinema deixa pouco a desejar, mas, ainda assim, o filme se sai bem. De zero a dez, talvez seria merecida uma nota 6.5, não fosse pela incrível atuação de Jennifer Lawrence, uma das mais recentes queridinhas de Holywood, sem papas na língua, com aquelas sardas fofíssimas e aquela voz rouca maravilhosa e desesperadora. Jennifer desempenha tão bem o papel de Tiffany que o filme sobe, disparadamente, talvez para uma nota 9.
Em "O Lado Bom da Vida", Pat, interpretado pelo ~lindo~ ator Bradley Cooper, é um homem que, por comportamento psicológico agressivo, cumpre um período de internação e perde sua "adorada" esposa Nikky. Ao retornar para casa e, aos poucos e com certa dificuldade, à sua vida normal, Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma viúva jovem com problemas psicológicos e personalidade irreverente que interfere definitivamente na nova vida de Pat. Meu preferido dos três aqui citados, um filme para chorar, rir, ficar puto e comemorar.
1. Sinopse do site Adoro Cinema, disponível em: adorocinema/norbit
2. Sinopse do site Adoro Cinema, disponível em: adorocinema/thesevenyearitch
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